Indivíduo com úlcera hipertensiva: um relato de caso utilizando barbatimão (Strypnodendron Astringens)
DOI:
https://doi.org/10.36489/feridas.2021vi50p1811-1816Palavras-chave:
Cicatrização,, Cuidados de Enfermagem,, Stryphnodendron adstringens,, ÚlceraResumo
O estudo aborda a assistência de saúde frente ao indivíduo portador de úlcera hipertensiva caracterizada como lesão isquêmica dolorosa de membro inferior, mais comum em mulheres, com dor desproporcional a seu tamanho e associada à hipertensão arterial sistêmica grave. Trata-se de um estudo observacional do tipo descritivo objetivando relatar o manejo de um caso de úlcera hipertensiva usando o barbatimão (Strypnodendron astringens), associado com o cuidado integral oferecido pelo enfermeiro e equipe multidisciplinar em um serviço ambulatorial de um município de São Paulo. Paciente de 70 anos, portadora de lesão que se iniciou com vesícula pruriginosa em terço médio do membro inferior direito, dolorosa, fétida, com presença de tecido necrótico e exsudato esverdeado sendo acompanhada de forma regular utilizando pomada de barbatimão diariamente durante sete semanas, que se mostrou efetiva para o tratamento de úlcera hipertensiva, com fechamento completo da lesão. O tratamento das comorbidades contribuiu para a evolução satisfatória no aspecto clínico da hipertensão arterial e do diabetes bem como no fechamento da mesma. A utilização do Barbatimão na fase de cicatrização da lesão auxiliou no desenvolvimento de tecidos de reepitelização. Evidências científicas sugerem que o Barbatimão pode ser uma solução efetiva no tratamento de lesões exsudativas dolorosas de diversas etiologias, frente ao seu efeito proliferativo e antiinflamatório.